

Defesa Civil de Gaza relata 16 mortes em bombardeios israelenses
A Defesa Civil de Gaza informou que 16 pessoas morreram em ataques israelenses durante a madrugada e manhã de quarta-feira (28) no território palestino sitiado, onde Israel intensificou suas operações este mês.
"Dezesseis morreram como resultado de ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza", disse o porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Bassal, à AFP.
Entre as vítimas estavam nove pessoas da família do repórter cinematográfico Osama al-Arbid, que morreram em um ataque contra sua residência na área de Al-Saftawi, norte de Gaza, durante a madrugada, segundo Bassal.
O porta-voz acrescentou que Arbid ficou ferido e disse que ele é um repórter e editor em uma organização local de produção de filmes.
Seis membros de uma família morreram no centro de Gaza em um ataque que deixou 15 pessoas feridas, "incluindo crianças".
Outra pessoa, um civil, segundo Bassal, morreu na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza.
Israel rompeu em meados de março uma trégua de dois meses no conflito contra o Hamas e retomou sua ofensiva sobre o território controlado pelo movimento islamista palestino.
Em 17 de maio, o país intensificou suas operações com os objetivos declarados de eliminar o Hamas, libertar os reféns israelenses ainda em cativeiro e tomar o controle do território.
A guerra começou com o ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou nas mortes de 1.218 pessoas do lado israelense, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.
Os militantes islamistas também sequestraram 251 pessoas no ataque. Do grupo, 57 permanecem em cativeiro na Faixa, mas 34 são consideradas mortas, segundo as autoridades israelenses.
A ofensiva militar de Israel em Gaza deixou mais 53.900 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do território, considerados confiáveis pela ONU.
A.C.Netterville--NG